quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O DEUS DE NANY

Vivemos em uma época onde cada vez mais a ideia de milagre é riscada dos dicionários de muitas pessoas. Cada vez mais o culto ao homem disfarçadamente se estabelece, apesar do pluralismo religioso em nossos dias pregar que o homem precisa desenvolver seu lado espiritual – o que não necessariamente tenha a ver com o Deus revelado da Bíblia, mas com qualquer coisa que produza essa “espiritualidade” ou que Deus esteja sendo priorizado. O relativismo de nossos dias possibilita a ideia infeliz de que o homem pode resolver seu problema espiritual fora de Deus, que criou a sua alma.

Também é verdade que a lei da causa e do efeito está estabelecida. Se eu planto, eu colho; se eu me esforço, cresço naquilo que me esforço, etc... Isso está determinado, porém devemos entender que os milagres são a suspensão, por parte de Deus, da lei da causa e do efeito. O apóstolo Paulo diz em Gálatas 6.7 que aquilo que o homem semear ele ceifará, ou seja, a Bíblia reconhece os milagres de Deus, mas não nos aconselha a esperar por milagres, e, sim, fazer a nossa parte. Porém existem coisas que nós, de fato, pela nossa limitação, não podemos fazer, por mais que nos esforcemos e, aí, se for pela vontade de Deus, Ele entrará com Sua sábia providência e estabelecerá um milagre.

Para ilustrar, nesses dias, fui surpreendido com a notícia que minha cunhada Glaucy, casada com meu irmão Samoel, estava grávida. Fiquei muito feliz, mas um(a) sobrinho(a) para mim, já que só tinha Nany, filha do mesmo casal como sobrinha. Entretanto, o que mais me chamou a atenção foi o fato de que o amado casal estava evitando declaradamente o segundo filho. Porém, quando a notícia chegou,  pegou o casal de surpresa. Perguntei à minha cunhada se havia parado de tomar anticoncepcional, ela disse que não, e que já vinha há  um certo tempo tomando o mesmo e nunca tinha tido problema. Nesse ínterim, havia uma pessoa na casa que ficou surpresa, porém, muito alegre e radiante. Era a Nany, pois a mesma já orava pelo seu irmão(a) há mais de três anos, e sempre ouvia de seus pais abertamente que os mesmos não queriam mais ter outro filho. Nany nunca desistiu de orar. Quantas vezes a vi orando nos momentos de refeições e nunca se esqueceu de pedir a Deus pelo seu irmão, mesmo ouvindo o contrário de seus pais.

Alguém pode procurar alguma coisa para justificar essa gravidez da minha cunhada, mas eu não tenho dúvida de que Deus suspendeu a lei da causa (tomar o remédio) e do efeito (evitar o filho) e produziu um grande milagre na vida dessa família, e, com certeza, fortalecerá a fé de Nany, que tem hoje 10 anos de idade. Certamente Nany poderá acreditar em Deus por toda sua vida, sabendo que naquilo que ela não puder fazer, se Deus quiser, Ele pode intervir.

Esse caso fortaleceu a minha fé e espero que fortaleça a sua. Não devemos viver a espera de milagres, devemos fazer sempre a nossa parte. Mas, também, devemos continuar crendo que Deus pode fazer grandes milagres nas nossas vidas. Eu continuo crendo que Deus não mudou, apesar de não ser imóvel, continuo crendo que Suas promessas estão valendo, que Seu braço estará sempre pronto para nos abençoar. Eu continuo crendo que Ele pode mudar a realidade da minha e da sua vida. Eu continuo crendo no Deus de Nany.
Samy Anderson

segunda-feira, 12 de março de 2012

A Riqueza da Presença de Deus

Você já pensou que nós podemos ser ricos sem desfrutarmos da nossa riqueza? Que você pode estar sentado em cima da sua riqueza e morrer pobre? Mas quando isso acontece? Será que isso pode, de fato, acontecer?

  Isso acontece por duas razões: 1. Quando eu não sei que tenho essa riqueza. Mesmo sendo minha, eu não tenho conhecimento de que ela existe;  ou 2. Quando eu desprezo essa riqueza achando que ela não é riqueza, ou seja, simplesmente não acho que o que tenho é importante.

  Para ilustrar, conta-se a história de um mendigo que vivia às margens de uma cidade e era conhecido de todos dessa cidade. Ele construiu um lugar para se abrigar em cima de uma pedra e muitas pessoas ajudavam-no naquela cidade. Esse mendigo veio a falecer e toda a cidade soube da sua morte. Então, alguém teve a ideia de enterrá-lo embaixo da pedra em que ele morava. Mas, ao tirarem a pedra, encontraram um tesouro muito valioso. Ou seja, o mendigo viveu em cima de um tesouro toda a sua vida, mas nunca o possuiu.

  A mesma coisa pode acontecer conosco de cairmos nesse grave erro de termos grandes tesouros e desprezá-los. É o que está acontecendo com a Igreja no Brasil, e por que não?, no mundo. Ela está sentada em cima de vários tesouros, mas despreza os mesmos. Despreza a Palavra de Deus,  o poder de Deus, o legado da história da Igreja etc.

   Mas tem um tesouro que desprezá-lo é suicídio. É a presença do Senhor constantemente em nossas vidas. Ele disse que estaria conosco até a consumação dos séculos (Mt 28.20) através da habitação perene do seu Espírito. Muitas vezes nós desprezamos isso. Agir assim é muito perigoso e nos levará a sofrer muito. A Igreja tem perdido a noção do que é sagrado.

   Existe uma passagem que pode nos ensinar como não desprezar a presença de Deus. É a passagem de Lc 10.38-42 que trata do episódio de Marta e Maria.

   O contexto inicia nos versos 25-29 do capítulo 10, com a pergunta de como herdar a vida eterna feita por um doutor da lei ao Senhor Jesus Cristo com o intuito de colocá-lo à prova. Mas Jesus devolve a pergunta ao doutor da lei, perguntando-lhe: O que está escrito na lei? A resposta do doutor da lei aponta para o resumo da lei: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Jesus diz que ele respondeu bem, e mandou que fizesse o mesmo.

   Para justificar-se da acusação indireta que o Senhor tinha-lhe feito, o doutor faz outra pergunta: Quem é o meu próximo?  Jesus dá uma explicação de como amar ao próximo com a parábola do Samaritano em que Lucas, propositalmente, coloca a narrativa do episódio de Marta e Maria como exemplo de amar a Deus.

   Fazendo uma pergunta ao texto conseguiremos extrair lições preciosas do mesmo. A pergunta é: Como valorizar a presença do Senhor?

1. Aproveite bem o tempo quando estiver em sua Presença. v.39:

   Maria estava sentada aos pés de Jesus e ouvia os seus ensinamentos. Em Jo 11.2, é dito que a mesma ungiu com bálsamo o Senhor e lhe enxugou os pés com os seus cabelos. Maria valorizou o tesouro da presença de Deus. Nada era mais importante para ela naquele momento, ela queria aproveitar o máximo que ela pudesse.

   Quanto tempo faz que nós não fazemos isso? Deleitarmo-nos na presença de Deus? Às vezes, temos contado nossos problemas para todo mundo, menos, de fato, para Deus. Quanto tempo faz que eu e você não vibramos, e nos acalmamos em sua presença,  porque estamos sempre agitados, correndo para o próximo compromisso de nossas agendas e não fazemos uma parada, a fim de refletirmos no que estamos vivendo, se estamos fazendo a vontade de Deus ou não?

   O verbo “quedar” do versículo 39 demonstra bem o que Maria estava fazendo. Ela estava quieta, serena, esperando ouvir do Mestre o que alimentaria a sua alma, e iria  fortalecer-lhe para continuar a sua vida e enfrentar os seus problemas. Precisamos fazer o mesmo nessa vida agitada que vivemos. Precisamos ouvir Deus falar conosco, através da meditação constante na sua Palavra, nos momentos de oração. Isso deve fazer parte do nosso cotidiano.

2. Não se distrair com coisas urgentes. v.40:

   Marta estava preocupada em atender o Mestre e sua comitiva. Ela está preocupada em servir bem, e com as coisas urgentes, como a comida, a limpeza da casa, do banheiro, quem sabe. Mas nada daquilo é mais importante naquele momento do que desfrutar da presença do Senhor. Ao contrário de Maria, Marta “agitava-se de um lado para o outro”, como nos informa o versículo 40.

  Marta tinha o tesouro da presença do  Senhor em sua casa, e desprezava isso. Muitos de nós fazemos o mesmo. Na presença do Senhor há plenitude de alegria, diz o salmista e há fortalecimento (Sl 133.3). Desprezar isso significa enfraquecer.

  Marta distraiu-se com coisas urgentes. Mas Maria fazia o que era mais importante. Sempre corremos o risco de inverter as prioridades com grandes desculpas, que estamos fazendo coisas certas a serem feitas. Não se pode dizer que Marta não estivesse fazendo uma coisa que era certa em si, mas não era certa naquele momento, pois o que era certo naquele momento era ouvir o Mestre para depois servi-lo. Esse é o nosso próximo ponto.

3. Fortaleça-se no Senhor primeiro, para servi-lo depois. v. 41,42:

     Envolvemo-nos com as coisas de Deus e esquecemo-nos de priorizar a vivência em sua presença. Perdemos a percepção do sagrado, e fazemos todas as coisas do Reino, mas não logramos êxito, pois desprezamos a presença de Deus. Eu posso falar de Deus sem estar cheio dEle, sem estar fortalecido nEle. Talvez isso não faça diferença em quem ouve, mas quando eu estou cheio dEle, isso atingirá os que me cercam.

Podemos amar e fazer as coisas do Reino, como pregar, cantar louvores, evangelizar, escrever para edificação da Igreja, gostar de receber bem as pessoas em nossas casas, desenvolvendo o dom da hospitalidade, como foi o caso de Marta, mas nada disso terá efeito real e positivo se eu fizer sem estar fortalecido no Senhor. Com certeza, farei as coisas do Reino sem a eficiência que se requer, e sem o devido preparo.

    Portanto, não devemos esquecer que muitos dos servos de Deus venceram grandes batalhas porque o Senhor era com eles. Quando priorizamos valorizar a presença de Deus em nossas vidas, nossas lutas tornam-se mais fáceis de serem vencidas, pois estaremos fortalecidos pelo seu poder. Faremos as coisas do Reino cheios de amor pelo Rei desse Reino e, certamente, atingiremos o objetivo a ser alcançado, que é o de glorificar a Deus em nossas vidas e testemunhar a salvação que existe na pessoa de seu Filho. Que Deus nos abençoe e conceda a graça de sempre valorizarmos a sua presença.

Samy Anderson

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Certeza da Verdade

   Desde a época do Renascimento Humanista, por volta do século XIII e XIV, com a libertação do pensamento do dogmatismo da Igreja Católica Romana, a fé cristã vem sendo constantemente atacada. O homem buscava a liberdade como até hoje tenta encontrá-la. Ele passou a ser a medida de todas as coisas. O Racionalismo do século XVIII, fruto do Iluminismo do século anterior, que, por sua vez, tem suas raízes no Renascimento Humanista, pregava que o que só podia ser crido era o que passasse pelo crivo da razão; o que não pudesse, deveria ser descartado.

    Interessante perceber é que todos os ramos da Ciência, Filosofia, Cultura, e também  alguns da Teologia, foram atacados por esses pensamentos, elaborando, assim, os seus métodos para verificação, ou seja, o que conseguisse passar no teste desses métodos poderia ser considerado verdadeiro. O problema é: Quem verificou se esses métodos estavam todos certos?

   Tanto é que cada vez mais esses métodos têm sido abandonados pela sociedade moderna ou pós-moderna, como queiram. A Filosofia que impera é a do Pragmatismo Relativista, que tem como principal premissa o que é verdadeiro é o que dá certo.   

    Entretanto, voltando ao conceito grego de verdade, que é o mais antigo formulado pela própria humanidade, que afirma que verdade é aquilo que corresponde aos fatos, percebemos que nem tudo o que dá resultado pode ser considerado verdadeiro. Como, por exemplo: Um ladrão que se veste de policial e assalta carros em rodovias não pode ser considerado verdadeiro policial pelo simples fato que a sua ação deu resultado ou que é legitimo fazer o que ele fez porque deu certo.

   Quanto mais acompanhamos a evolução dos tempos percebemos que o homem cada vez mais busca estar livre de conceitos errados, mas se afunda cada vez mais neles pelo simples fato de ter desprezado os ensinamentos bíblicos que têm sobrevividos aos ataques de fora e de dentro da comunidade da fé cristã, e que correspondem à realidade dos fatos, que têm comprovação histórica, que têm dado resultado em milhões de vidas espalhadas pelo universo.

    Não quero com este post desconsiderar toda a evolução do pensamento humano através da filosofia, ciência e cultura. Tenho certeza de que esses ramos ajudaram com seus métodos a descobrirmos sempre algo interessante sobre a raça humana, mesmo nem todos os seus métodos serem totalmente verdadeiros. Poderíamos citar os avanços da ciência em relação ao tratamento da saúde, o avanço tecnológico, e várias outras contribuições. Desprezar isso seria loucura.

    Porém, só quero propor uma volta a analisar o que a Bíblia fala sobre o homem, e isso lhe ajudaria bastante a encontrar o caminho da certeza da verdade que o libertaria. A certeza é o sentimento de que aquilo que se crê é verdadeiro, e, consequentemente, se espera, sem duvidar, que o que se crê aconteça. Resumindo tudo isso, é o que Cristo disse, “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

     O problema é que o homem se revoltou com a imposição da Igreja medieval sobre sua forma de pensar, e descartou quase que completamente a fonte onde está contida a verdade sobre ele mesmo, pois foi escrita para ele, que são as Escrituras Sagradas (a Bíblia). Não é pretensão da Bíblia ser a única fonte de todas as verdades em todas as áreas do conhecimento, mas sobre o homem e seu relacionamento com seu criador.

    Portanto, eu tenho minha certeza de verdade, pois sei em quem e o que tenho crido. Isso tem correspondido à realidade dos fatos em minha vida, e tem mudado sempre para melhor o meu viver. Isso tem me dado a tão pleiteada liberdade.

    E você é livre? Ou está preso em conceitos para ser aceito como sábio aos olhos dos outros homens que vivem presos também em seus conceitos errados, que parecem ser de liberdade? Liberte-se, conhecendo a verdade que está revelada na Bíblia, e viva essa verdade livremente.
    Samy Anderson

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lançamento de Livro

   Por meio do projeto Novos Talentos a Z3 Editora acaba de lançar o título: O QUE VOCÊ FAZ NO DOMINGO? O culto numa perspectiva bíblica.

   Nestes tempos do vale tudo, inclusive nos cultos e púlpitos de nossas igrejas, Samy Anderson, autor de “O QUE VOCÊ FAZ NO DOMINGO?” vem a público compartilhar sua reflexão sobre como devemos adorar a Deus em "espírito" e em "verdade", destacando a essência da verdadeira adoração, tendo em vista um fortalecimento espiritual da nossa vida cristã.

   Além de cumprir um inestimável alerta contra os devios do cristianismo no aspecto da adoração, que vemos em nossos dias, este livro é importante, não somente a todos os que aspiram ser um verdadeiro adorador do Senhor Deus, que merece a nossa adoração, mas também devido ao seu conteúdo, que foi pesquisado e elaborado por meio de vocábulos buscados na fonte e apresentado em linguaguem acessível.
  
   Para saber mais sobre o livro ou como adiquirí-lo, comprando diretamente do autor, com grande desconto, envie um comentário aqui no blog, ou envie um e-mail para samyanderson@ig.com.br , ou ligue para os telefones: (19) 3039.0707/ 8824.5473 (OI) / 8222.6247 (TIM).

   Adiquira já o seu com preço especial, esse livro mudará a sua vida!

Abraços,

A Certeza da Verdade
Equipe